O período da seca chegou. E, com ele, a esperança que a poeira deixe de fazer parte da paisagem de dois trechos de vias vicinais de Sorriso. Foram assinados, na manhã desta quarta-feira (11 de junho), as ordens de serviço para o início da pavimentação de cinco quilômetros da Estrada Sodema, do entroncamento com a MT-242 até o Rio Celeste; no limite com Nova Ubiratã; e de 18 quilômetros da Linha Norte, do entroncamento com a BR-163 até o Rio Celeste, na divisa com Vera.
As duas obras nasceram no escopo do projeto Agroestrada, do Governo do Estado, e representam o trabalho integrado entre Estado, Município e produtores rurais, organizados em associação. A empreitada na Sodema custará mais de R$ 5,3 milhões, sendo R$ 2,5 milhões destinados pelo Estado. O valor restante será custeado pela Prefeitura e pelas associações.
A Construtora Nexus, vencedora do processo licitatório, deve conduzir a obra para pavimentar o trecho da Sodema em até seis meses.
Já na Linha Norte foi necessário fazer uma nova licitação. Ainda em outubro de 2023, foi selado convênio de quase R$ 25,5 milhões junto ao Estado para permitir a pavimentação do trecho.
Pelo acordo, 50% dos recursos serão subsidiados pelo Governo do Estado e o restante dos custos fica a cargo da Prefeitura e das associações de produtores.
A empreitada chegou a ser licitada em 2024, mas houve contestação do resultado na Justiça. Diante do ime, em novembro a Prefeitura rompeu o contrato com a empresa vencedora. Agora, a Construtora Alpha tem 360 dias para executar os 18,18 quilômetros de asfalto na Linha Norte.
Junto a produtores rurais Elpídio Daroit, Paulo Capitânio, Alcimar Gardin, Gabriel Picolli e Alcimar Gardin, o prefeito Alei Fernandes assinou os documentos que autorizam o início das obras nas duas estradas. “Sabemos da importância destas obras para o nosso agro, assim como para o bem-estar das famílias que vivem no campo e precisamos que estas obras sejam conduzidas com competência e agilidade”, destacou o gestor.
O vice-prefeito Acácio Ambrosini, os secretários Jan Assad Lahham (Cidade) e Milton Geller (Infraestrutura, Transporte e Saneamento), e o economista Ednilson Oliveira também testemunharam a das ordens de serviço.
